Pop, rock, jazz – todo mundo tem suas preferências. Você já julgou alguém com base em suas músicas favoritas? Claro que sim e com razão.
A ciência diz que há uma correlação, de fato, entre suas preferências de música e sua personalidade.
Isso não é garantia de quem você é, mas os psicólogos ligaram certas substâncias químicas cerebrais a determinados tipos de música.
Um exemplo famoso é o das pessoas que usam música clássica para relaxar. Isso ocorre porque a melodia, repetitiva e simples dos instrumentos, acalma o cérebro porque tem um ritmo para se relacionar. As pessoas que ouvem música clássica também são mais propensas a serem mais inteligentes, segundo estudos.
Da mesma forma, as pessoas do folk/jazz/blues são pensadoras profundas e emocionais, que são intensamente criativas e de mente aberta. As pessoas que gostam de pop são mais propensas a serem extrovertidas com boa autoestima, assim como os amantes do hip-hop.
Os fãs de heavy metal e música eletrônica são mais propensos a serem criativos e gentis – uma espécie de versão mais jovem dos amantes da música clássica. Os roqueiros são, por outro lado, fáceis, mas egoístas, referindo-se a uma abordagem “viva o hoje”.
E finalmente, os adeptos da música sertaneja/samba, são tradicionalistas, extrovertidos e com muita empatia. Claro, nada disso define quem você é como pessoa.
Seu gosto musical muda quando criança, mas depois dos 20 anos, geralmente, você vai gostar do mesmo tipo de música para o resto da vida. Seus pais são a maior influência em suas escolhas musicais. Isso não foi provado, mas acredita-se que suas preferências musicais estão, na verdade, em sua genética e, portanto, são predestinadas desde o nascimento, de forma semelhante aos traços de personalidade que são transmitidos.
Sua música favorita, no entanto, é uma exceção a essa regra. A razão pela qual você ama a sua música favorita não é por causa de seus pais, ou até mesmo do jeito que faz você se sentir, mas por causa das memórias e experiências associadas a ela. Se você ouviu uma música em um momento emocional em sua vida, isso se tornará um dos seus favoritos por causa dos sentimentos que seu cérebro associa a ela.
Embora isso seja fascinante, o que podemos realmente fazer com essas informações? Bem, há várias maneiras de usar a música para melhorar nossas vidas.
Aqui estão 5 maneiras de usar a música em sua vida cotidiana:
- Ouça a sua música favorita para ajudá-lo a relaxar ou reduzir a dor;
- Experimente escutar música clássica para ajudá-lo a se concentrar;
- Use música rápida e com raiva para aumentar temporariamente seu desempenho (mental ou fisicamente). Bom para atividade física;
- Aprenda a tocar um instrumento para aumentar seu QI;
- Procure conhecer novas pessoas para montar um duo, trio ou uma banda para colocar tudo que aprendeu na prática.
Julgar as pessoas com base nas músicas que elas gostam não é necessariamente a melhor maneira de aprender umas sobre as outras, mas a música certamente é um ingrediente essencial para levar uma vida saudável. Seja qual for a música que você gosta, continue ouvindo e porque não tocando ou cantando – você será mais feliz com isso.
Autor: Ethan H. , Jornalista • 11 de abril de 2018.
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