Essa é uma das perguntas mais comuns entre todos os estudantes da música, e nesse artigo do Blog da Equilibrium, vamos tirar suas dúvidas com exemplos práticos!
Então, vamos lá!
Tonalidade nada mais é do que saber qual é a escala usada na música que está analisando.
Pra lembrar, escala é a sucessão de notas.
Exemplo:
A escala de Dó Maior é formada pelas notas:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si e Dó – note que para encerrar a escala, chegamos novamente na primeira nota, ou seja, finalizamos um ciclo, chegando na oitava nota.

Existem 12 tonalidades diferentes, ou seja, 12 escalas maiores e menores (escalas que não vamos debater nesse artigo) que geram novos tons:
As tonalidade mais usadas são: Dó, Réb, Ré, Mib, Mi, Fá, Solb, Sol, Láb, Lá, Sib e Si.
Logo, para montar cada escala maior, é necessário usar essa relação mostrada na imagem:
- Tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.
O que isso tem a ver com tonalidade? Tudo! Isso porque para analisar o tom da música, vamos pensar nas notas usadas na composição. Lembrando que todos os instrumentos, incluindo a voz, usam a mesma escala da música em questão.
E como exemplo, vamos pegar a música dos Beatles: Twist and Shout:
Nessa músicas, temos 3 acordes: D – G e A7.
Vamos agora, analisar as notas formadoras de cada acorde:
- O acorde de D é formado pelas notas: Ré Fá# Lá
- O acorde de G é formado pelas notas: Sol Si Ré
- O acorde de A7 é formado pelas notas: Lá Dó# Mi e Sol
Veja, que temos 7 notas diferentes e se ordenarmos numa ordem lógica, montando uma escala, chegamos nessa conclusão:
Ré Mi Fá# Sol Lá Si Dó#, ou seja, 7 notas diferentes, gerando a escala de Ré Maior (D).
Por isso podemos dizer que Twist n’ Shout dos Beatles está na tonalidade de Ré Maior – Tom: D.
Experimente escolher uma das músicas que já toca e faça essa análise de notas de cada acorde para descobrir qual é a tonalidade. Experimente também analisar as notas da melodia da música.